26 de mar. de 2018

Sobre retorno de processo seletivo/feedback

Diante de tantas reclamações sobre a ausência desses retornos, resolvi escrever esse texto para expressar a minha opinião sobre o assunto e tentar, de alguma forma, influenciar na mudança de postura de algumas empresas/profissionais de RH.

"Talvez os poetas estejam certos. Talvez o amor seja a única resposta". Woody Allen

Pode parecer mimimi, mas não é. Imagina a cena: você liga para o candidato e o convida para ir na entrevista, a pessoa se desdobra, arruma dinheiro, se veste da melhor forma, enche o coração de esperança e vai! Ele dá o seu melhor, mesmo com todo nervosismo e ansiedade, para cativar você, para mostrar que só precisa de uma chance para fazer a diferença na empresa. Você se despede e diz que vai entrar em contato para dar uma resposta positiva ou negativa. Ele sai da entrevista confiante e cheio de sonhos.

Passa um dia, uma semana, um mês... Às vezes um ano... e nada do telefone tocar. Quem sabe um e-mail, um "zap", uma carta ou sinal de fumaça? NADA! Absolutamente nada. Ele continua creditando que irá conseguir, faz contato para pedir retorno, tudo em vão. Cada segundo dessa espera interminável traz danos imagináveis: aquele candidato otimista passa a se sentir incapaz... achando que ele é o problema!

Mas o problema está naquele que não olha o outro com amor, com respeito, empatia e humanidade. O que custa dizer ou escrever "não foi dessa vez!". Melhor do que esse vácuo. Feche ciclos! Conclua os processos. Dê retornos, positivos ou não. Mas dê. Todo mundo merece uma resposta.

Tatiane Sandes

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